quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

reflexão sobre a honestidade



"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto". Rui Barbosa


Felizmente não desanimei da virtude, não tenho vergonha de ser honesto,  todavia tenho passado muita raiva por isso....

sábado, 3 de outubro de 2009

MOÇÃO HISTORICA - Origens do COOPERATIVISMO na região de Campo Mourão

Necessária e importante a moção histórica aos fatos que antecederam a criação da COAMO - Cooperativa Agropecurária Mourãoense, pois meu pai, Artemiro Bósio, foi com certeza o principal precursor do movimento cooperativista na região de Campo Mourão.
Com uma pequena propriedade, onde é a saída antiga para Roncador, agrupou e reuniu os produtores de trigo, para a aquisição coletiva de uma trilhadeira pois não havia na região. Os documentos abaixo comprovam a criação de Cooperativa Mista Agropecúária Mourãense Ltda.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Ele matou meu gato

Renato encontrou o velho numa cadeira na cozinha, com sorriso pétreo e machadinha na testa . Estava morto . Ao lado do velho, a velha chorava. Ela não Cor do textotinha mais nada a fazer, já que estava encrencada, apesar de seus 76 anos. Foi ela quem botou a machadinha na testa do velho, seu marido nos últimos sessenta anos. A velha disse: “ Eu vou sentir falta dele”. Podia ser verdade, mas havia um presunto na cozinha e ele sorria. Renato foi óbvio:
“Então porque o matou?”. Ela também foi óbvia: “ Porque ele matou meu gato”.
Renato coçou o queixo:
“ Um caso invulgar”. Mas ele era especialista em casos invulgares. Renato puxou a cadeira ao lado da cadeira do velho e os dois ficaram olhando a velha. Enquanto o Cor do textomorto continuava sorrindo, Renato perguntou: “O que aconteceu?”. A velha contou que seu nome era Sofia e o do velho Cor do textoNatalino. Ele gostava de felinos e ela detestava felinos.
“Principalmente gatos pretos”.
Ela disse que gatos pretos eram emissários do demônio. “De onde tirou essa besteira?”.
Ela não se lembrava . “Continue”.
Um dia, o último do outono, o velho apareceu com um gato preto. O tempo passou, o gato se apegou à velha irritando o velho. “No inverno ele dormia a meus pés”. “ E o velho?”. “Pegou birra do gato”.” E o gato?” “ Pegou birra do velho”. Renato percebeu estar diante de um trama familiar de contornos complexos, que evoluía silenciosa para uma tragédia doméstica em cujo desfecho sempre havia um defunto. Neste caso dois defuntos: um humano e outro felino. Se o velho passou a sacanear o gato, o gato passou a sacanear o velho, coisas como transformar calças e camisas em farrapos , além de urinar estrategicamente no sapato do velho. A guerra estava declarada e a velha ficou ao lado do gato. Acuado, o velho brigou com a velha e o gato se vingou fazendo cocô na poltrona em que ele dormia. O velho resolveu botar ordem na casa. Ele pegou uma corda e amarrou no pescoço do gato e o pendurou num caibro na despensa. Quando a mulher entrou na despensa, encontrou o gato negro com os olhos frios e abertos para ela, tentando sem sucesso o seu derradeiro miado de socorro .A velha berrou. O velho ouviu e riu do berro que a velha deu. Ele achava engraçado. A velha ouviu o velho rir, pegou a machadinha e tomada por acesso de raiva foi à cozinha e golpeou a testa do velho. Natalino parou de rir, mas a última risada ficou grudada em sua cara para sempre. Esse era o caso. Por hábito, Renato perguntou: “E o resto?”. A velha: “ Fiquei sem velho e sem gato”. Uma conclusão óbvia. Renato virou-se para o velho, com vontade de dizer: ‘Tire esse sorriso idiota”. Mas o velho não ia tirar o sorriso por nada deste mundo. Sofia parou de chorar. “ O que a senhora vai fazer na cadeia meu Deus?”. Ingenuamente ela respondeu: “ A única coisa que eu sei fazer é café”.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Palestra Zuudi Sakakihara

Slides da palestra apresentada por Zuudi Sakakihara Diretor Jurídico da COPEL e ex-Juiz Federal, realizada no dia 10 de setembro de 2009, no XV Simpósio Jurídico da ABCE – Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

lavoro


Lá na italia tem um fotógrafo chamado Luigi Bósio, denominou esta foto de LAVORO.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

CONVITE

Segunda-feira, dia 21/09/2009, às 19hs, na Paróquia Santo Antonio de Pádua, haverá missa em memória a um ano de falecimento de FREDERICO DUTRA REZENDE, falecido em acidente de trânsito quando deslocava-se para o trabalho.

Destacando-se que dia 25 de setembro comemora-se o Dia Nacional do trânsito; na semana do transito, trata-se oportunidade para marcar, lembrar e celebrar um
dia pela segurança do trabalhador maringaense no trânsito.
Especialmente aos que utilizam a MOTOCICLETA como meio de locomoção para o trabalho, ou ainda, como instrumento de trabalho.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

"munativo corpordo"

Os que aceleram e os que freiam

“Qualquer empresa, independentemente do tamanho, divide-se em vários grupos de dez funcionários.
De cada dez, dois trabalham para acelerar os negócios. Outros dois fazem o possível para brecar todas as iniciativas dos dois que querem acelerar.
Os outros seis só acompanham a maré. É evidente que os dois que mantêm o pé no acelerador têm que trabalhar em dobro, por eles e pelos dois que ficam pisando no freio.
Uma empresa de sucesso é aquela que identifica e neutraliza os dois funcionários que querem deixar tudo como está. Normalmente, essas duas pessoas não confiam nelas mesmas. Essa insegurança faz com que tenham um empecilho para qualquer idéia. A especialidade delas é produzir desculpas. Estão sempre solicitando mais dados para retardar uma decisão, sugerindo reuniões para discutir melhor o assunto, ou pedindo um relatório escrito sobre algo que podia ser conversado em três minutos.
E como as empresas agem em relação a essas duas pessoas? De duas maneiras e ambas incorretas: ou demitem, ou fazem de conta que o problema não existe. Demitir, simplesmente, pode ser um erro, porque essas pessoas podem ter conhecimentos técnicos valiosos. Além disso, não importa quem seja contratado no lugar delas, a regra dos dez vai continuar existindo e vão aparecer outras duas pessoas em cada dez para tentar brecar o progresso.
As empresas mais produtivas são as que incentivam as duas pessoas que querem empurrar e, com isso, neutralizam as tentativas das duas que querem brecar. Assim, as seis que vão para onde o vento estiver soprando se alinharão com as duas mais produtivas.
Quando uma empresa resolve dar poder aos dois que só querem manter tudo como está, os seis neutros se juntam a eles e não há negócio que resista a 80% de funcionários em marcha lenta. Pior de tudo, os dois que realmente trabalham não aguentam e vão embora. Ou ficam, mas vivem estressados e com insônia, porque é duro tentar plantar quando oito não querem colher”. (por
MAX GEHRINGER)
Extraído do livro:
Max Gehringer
Clássicos do Mundo Corporativo
Editora Globo

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Promotor Rubens Luiz Sartori - Aposentadoria pedida com poema

Chegar ao final da carreira e solicitar a aposentadoria em forma de poema (como sempre usou em pareceres e pedidos no Ministério Público) demonstra a Dedicação do Promotor Rubens Luiz Sartori de Campo Mourão.



Excelentíssimo senhor
Doutor Gilberto Giacoia,
Digno geral-procurador,
onde o parquet se apóia:


Venho por meio desta,
a augusta Procuradoria;
chapéu tapeado na testa,
pedir a aposentadoria.

Cumpri minha sina gaudéria,
fui promotor trintenário.
Sempre esclareci a matéria,
Sempre cumpri meu horário.


Comecei nos anos setenta,
com a máquina manual,
sem ter telefone, nem fax,
faltava até material.

Iniciei por Marialva;
e não conto nada em prosa
Trabalhei em São Jerônimo,
e fui o primeiro de Barbosa.


No começo dos oitenta,
eu fui pra Engenheiro Beltrão,
lá eu fiquei por três anos;
e mais de quinze em Campo
Mourão.

Campo Mourão, com amor,
abrigou-me desde piá;
de açougueiro a Promotor.
Os meus ossos guardará.


Termino aqui em Maringá,
boa terra onde me formei;
meu filho hoje cá está;
no Direito que lhe ensinei.

Para minha filha caçula,
que dos dezoito já passou,
e vai ser engenheira química,
a minha bênção a ela dou.


Agradeço a minha Jussara,
esposa de bom coração.
Ao seu lado tudo sara,
até a dora da ingratidão.

Ao meu pai, o seu Gastone.
À minha mãe, a dona Olga.
Como som de gramofone,
casal simples, mas que empolga.


A minha beca desbotada,
foi a estola de meu centro;
quanta vez saiu suada,
dos debates noite adentro.

Sai bem rota, mas honrada.
Continua no magistério,
lecionando na Fecilcam;
ensinando, sem mistério,
o alunato da Comcam.


Sei que é cedo para ir embora,
mas eu já estou de tardezinha.
Fiz da minh'a alma, minha espora
pra cavalgada que é só minha.

Vou-me apenas pra mais perto,
dos meus dias nesta terra.
Saio firme e muito esperto,
para o só meu tempo de espera.


Deixo o cargo consciente
de que não fui muito brilhante;
porém, sempre independente;
jamais fui inoperante.

Sempre fui do interior.
Nunca corri em promoção.
Fiz da carreira um penhor:
“Ser Promotor com Paixão”.


Devo tudo o que eu sou,
a nossa Instituição:
“até sempre” e a Ela dou,
minha eterna gratidão.

Ao meu Ministério Público,
Não desejo dizer adeus.
Quero, c'o coração em júbilo,
Rogar-lhe a bênção de Deus.


Obrigado, meus Colegas,
do trabalho e da verdade;
sempre tenham deste amigo,
o respeito e a amizade.

E assim descrito, Excelência,
singelo, e sem rebuscamento,
dê-me ir-me com decência;
dê-me, enfim, deferimento.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

terça-feira, 21 de julho de 2009

A dor - "Lorem ipsum dolor sit amet"


"Neque porro quisquam est qui dolorem ipsum quia dolor sit amet,
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"Não há quem goste de dor,
que a procure e a queira ter,
simplesmente porque é dor..."

"Lorem ipsum dolor sit amet"...

segunda-feira, 2 de março de 2009

"Depois de procelosa tempestade,
Noturna sombra e sibilante vento,
Traz a manhã serena claridade,
Esperança de porto e salvamento;

Luís Vaz de Camões, Os Lusíadas, canto IV.

domingo, 1 de março de 2009

cacófatos

os cacófatos - palavras torpes, obscenas ou ridículas (esta adjetivação é da época) formadas por aqueles encontros casuais das sílabas finais de um vocábulo com as iniciais do outro.

exemplo:

"Lá, onde Abunda a pita, E a doce flor No cume cheira."

tradução:

"Lá onde existe em grande quantidade a fios das folhas da planta que se produz parte do cachimbo, a piteira, e a "doce"flor no alto do monte exala seu perfume."

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

A águia e a galinha


"uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo cativo em sua casa. Conseguiu pegar um pássaro para mantê-lo cativo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para galinhas. Embora a águia fosse o rei/a rainha de todos os pássaros. Depois de 5 anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista: - Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia. - De fato - disse o camponês. É águia. Mas eu criei-a como galinha. Ela não é mais uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de envergadura. -Não - retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração a fará um dia voar às alturas. -Não, não - insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamias voará como águia. Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse: - Já que você de fato é uma águia, já que voce pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe! A águia ficou sentada sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas. O camponês comentou: - Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha! - Não - tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia. E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã. No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no telhado da casa. Sussurou-lhe: - Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe! Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas. O camponês sorriu e voltou à carga: - Eu lhe havia dito, ela virou galinha! - Não respondeu firmemente o naturalista. Ela é águia, possuirá sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar. No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O Sol nascente dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe: - Águia, ja que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe! A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte. Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez mais alto. Vôou... voou... até confundir-se com o azul do firmamento... E terminou conclamando: - Irmãos e irmãs, meus compatriotas! Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus! Mas houve pessoas que nos fizeram pensar como galinhas. E muitos de nós ainda acham que somos efetivamente galinhas. Mas nós somos águias. Por isso, companheiros e companheiras, abramos as asas e voemos. Voemos como a águia. Jamis nos contentamos com os grãos que nos jogarem aos pés para ciscar".



História de James Aggrey (+1927) educador e lider político da República de Gana (na Africa Ocidental). in BOFF, Leonardo. A águia e a galinha, a metáfora da condição humana. 40 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Beer


E pensar que existe uma marca de Cerveja...

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

decidi

Walter Elias Disney (1901-1966) tinha como lema

"Continue seguindo em frente".

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

“Quando uma pessoa se decide a melhorar suas condições de vida e sabe disciplinar sua mente, com vontade inabalável em direção ao seu objetivo, tudo de bom e oportuno virá ao seu encontro: bons livros, bons amigos, criaturas simpáticas e outros meios que lhe ajudarão a realizar seus justos desejos.”

(James Allen)

sábado, 31 de janeiro de 2009

Pensamento sobre o pensamento

O homem não passa de um caniço, o mais fraco da natureza, mas é um caniço pensante. Não é preciso que o universo inteiro se arme para esmagá-lo: um vapor, uma gota de água, bastam para matá-lo. Mas, mesmo que o universo o esmagasse, o homem seria ainda mais nobre do que o universo o esmagasse, o homem seria ainda mais nobre do que quem o mata, porque sabe que morre e a vantagem que o universo tem sobre ele; o universo desconhece tudo isso.
Toda a nossa dignidade consiste, pois no pensamento. Daí é preciso nos elevarmos, e não do espaço e da duração, que não poderíamos preencher. Trabalharemos, pois, para pensar; eis o princípio da moral.

Blaise Pascal (1623-1662).