sábado, 10 de fevereiro de 2007

Célula Estaminais X Célula Tronco

Assunto que pode ensejar reflexão:
Células estaminais, conhecida pela clonagem terapeutica e Célula Tronco sendo a clonagem reprodutiva.
Primeiro convém diferenciar uma da outra.
Células estaminais - também conhecidas como células-mãe, ou germinativas-, são células mestras que têm a capacidade de se transformar em outros tipos de células, incluídas as do cérebro, o coração, os ossos, os músculos e a pele, são geradas a partir do cordão umbilical, placenta, medula óssea e nos embriões.
São denomindas de clonagem terapeutica por que podem se converter em praticamente qualquer órgão e permitem ao embrião desenvolver-se e converter-se em um corpo totalmente formado.
Células Tronco É um tipo de célula que pode se diferenciar e constituir diferentes tecidos no organismo. Esta é uma capacidade especial, porque as demais células geralmente só podem fazer parte de um tecido específico
A fecundação do óvulo pelo espermatozóide dá início a uma seqüência de reproduções celulares que vêm formar um grupo de células cujas características são muito peculiares. Elas, ao se multiplicarem, originam células idênticas a elas próprias e, a partir de um determinado momento, são capazes de dar origem a qualquer tipo de tecido do organismo, vindo finalmente a originar os diferentes órgãos.
Assim, a principal diferença é que a célula tronco necessida a geração de uma vida "in vitro", enquanto que as células estaminais são constituidas a partir da placenta ou do cordão umbilical, não necessitando a criação de nova vida em laboratório.
As discussões neste sentido foram muito amplas resultando na Lei 11.105/2005, mas ainda sem fazer menção quanto a possiblidade de armazenamento de cordões umbilicais e placentas, no país.
Diz o texto legal:
Art. 5º É permitida, para fins de pesquisa e terapia, a utilização de células-tronco embrionárias obtidas de embriões humanos produzidos por fertilização in vitro e não utilizados no respectivo procedimento, atendidas as seguintes condições:
I - sejam embriões inviáveis; ou
II - sejam embriões congelados (...)
Nota-se que uma lei recente não abarcou a possibilidade já existente em países europeus de armazenar comercialmente ou ainda, para todo ser que nascer, por conta do Governo, células do cordão umbilical e da placenta. Pois não envolvem questões éticas relativo a criação ou não de "vida" em laboratório.
Seria medida urgente aprovar as células estaminais e criar bancos de cordões umbilicais e placenta, isto é, quando uma criança nasce, se armazena estas células que poderão no futuro ser utilizadas para o tratamento de certas doenças.

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