quarta-feira, 2 de setembro de 2009

"munativo corpordo"

Os que aceleram e os que freiam

“Qualquer empresa, independentemente do tamanho, divide-se em vários grupos de dez funcionários.
De cada dez, dois trabalham para acelerar os negócios. Outros dois fazem o possível para brecar todas as iniciativas dos dois que querem acelerar.
Os outros seis só acompanham a maré. É evidente que os dois que mantêm o pé no acelerador têm que trabalhar em dobro, por eles e pelos dois que ficam pisando no freio.
Uma empresa de sucesso é aquela que identifica e neutraliza os dois funcionários que querem deixar tudo como está. Normalmente, essas duas pessoas não confiam nelas mesmas. Essa insegurança faz com que tenham um empecilho para qualquer idéia. A especialidade delas é produzir desculpas. Estão sempre solicitando mais dados para retardar uma decisão, sugerindo reuniões para discutir melhor o assunto, ou pedindo um relatório escrito sobre algo que podia ser conversado em três minutos.
E como as empresas agem em relação a essas duas pessoas? De duas maneiras e ambas incorretas: ou demitem, ou fazem de conta que o problema não existe. Demitir, simplesmente, pode ser um erro, porque essas pessoas podem ter conhecimentos técnicos valiosos. Além disso, não importa quem seja contratado no lugar delas, a regra dos dez vai continuar existindo e vão aparecer outras duas pessoas em cada dez para tentar brecar o progresso.
As empresas mais produtivas são as que incentivam as duas pessoas que querem empurrar e, com isso, neutralizam as tentativas das duas que querem brecar. Assim, as seis que vão para onde o vento estiver soprando se alinharão com as duas mais produtivas.
Quando uma empresa resolve dar poder aos dois que só querem manter tudo como está, os seis neutros se juntam a eles e não há negócio que resista a 80% de funcionários em marcha lenta. Pior de tudo, os dois que realmente trabalham não aguentam e vão embora. Ou ficam, mas vivem estressados e com insônia, porque é duro tentar plantar quando oito não querem colher”. (por
MAX GEHRINGER)
Extraído do livro:
Max Gehringer
Clássicos do Mundo Corporativo
Editora Globo

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